O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (18) que achava melhor que os líderes da Ucrânia e da Rússia se reunissem sem ele para discutir um possível acordo bilateral entre eles.
“Tive uma reunião muito bem-sucedida com o presidente Zelensky e agora pensei que seria melhor se eles se reunissem sem mim, só para ver — quero ver o que acontece. Sabe, eles tinham um relacionamento difícil, um relacionamento muito, muito ruim”, disse Trump no programa de rádio “The Mark Levin Show”.
O líder americano disse que, provavelmente, seria necessário que ele comparecesse para encerrar a reunião. “Então, eles estão no processo de marcar a reunião, e vamos ver o que acontece”, completou o mandatário.
Em entrevista à Fox News, Trump disse que agendou o encontrou entre Moscou e Kiev. “Eu meio que combinei com Putin e Zelensky, e, sabe, eles são os que têm que dar as ordens, estamos a 11 mil quilômetros de distância”, afirmou.
“Liguei para o presidente Putin e estamos tentando marcar uma reunião com o presidente Zelensky. Veremos o que acontece e, se der certo, irei à Tríplice Fronteira e fecharei o acordo”, acrescentou.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares. Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.
Fonte: CNN
