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Governo investe r$ 100 milhões em drenagem para parnaíba

O Governo do Piauí, através da Secretaria da Defesa Civil (Sedec), prepara-se para executar uma obra de drenagem urbana em Parnaíba, considerada uma das maiores já realizadas no estado. O investimento, superior a R$ 100 milhões, será viabilizado pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). A iniciativa visa implantar um Sistema de Drenagem […]

Letícia Lima

O Governo do Piauí, através da Secretaria da Defesa Civil (Sedec), prepara-se para executar uma obra de drenagem urbana em Parnaíba, considerada uma das maiores já realizadas no estado. O investimento, superior a R$ 100 milhões, será viabilizado pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). A iniciativa visa implantar um Sistema de Drenagem Integrada nos bairros Piauí e São José, beneficiando diretamente mais de mil famílias.

A obra, fruto de um convênio entre o Governo do Piauí, o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal, tem licitação prevista para 6 de fevereiro de 2026. O projeto prevê a implantação de um sistema moderno de captação e escoamento de águas pluviais, buscando solucionar os alagamentos que afetam moradores de diversos bairros há anos. A iniciativa atende a uma antiga reivindicação dos moradores do bairro Piauí, região historicamente afetada por alagamentos recorrentes, especialmente durante o período chuvoso.

Segundo Nerinho, secretário da Defesa Civil, a obra representa um avanço significativo: “A obra é um grande passo. Trabalhamos para garantir que a população seja beneficiada e, finalmente, possa ser amparada em um período tão complicado como é o chuvoso. Essa obra teve esforços de todas as esferas e isso mostra que a união só traz benefícios”.

De acordo com Eduardo Apolonio, diretor de Engenharia da Sedec, o projeto está em desenvolvimento desde 2023. “A nossa ideia era trazer um projeto que resolvesse de forma definitiva o problema do bairro Piauí e São José, onde fica o famoso piscinão. E o nosso compromisso é que essa obra ocorra o quanto antes e com eficácia. Enquanto isso seguimos atuando na prevenção, resposta e outras ações que possam dar uma atenção à população dos bairros afetados. A expectativa é que até a metade do próximo ano a gente consiga dar um início às obras”, declara Apolonio.

Diante das projeções climáticas para 2026 e enquanto as obras não são iniciadas, a Defesa Civil Estadual está estruturando um plano de ação. O objetivo é organizar ações preventivas, fortalecer a capacidade municipal e padronizar procedimentos de monitoramento, alerta e resposta. O plano inclui medidas como o fortalecimento da capacidade técnica dos municípios na gestão de riscos, a garantia de resposta rápida e coordenada em situações de alagamentos e enxurradas, e a realização de um simulado com a população.

Werton Costa, diretor de Prevenção de Sedec, detalha as ações: “A prevenção envolve uma ampla campanha de sensibilização da sociedade, em relação aos riscos possíveis do período chuvoso, e o nosso maior foco será na mitigação e preparação. O nosso principal instrumento será o sistema de alerta por SMS, via cadastro no 40199. Outras ações que vão acontecer dentro da comunidade serão a formação do Núcleo de Proteção e Defesa Civil e a execução de um exercício Simulado para chuvas intensas, com o Corpo de Bombeiros Militar, SAMU, Polícia Militar, a equipe técnica da defesa civil, com o acionamento teste do Defesa Civil Alerta, para situações de extremas”.

A Sedec também organiza ações de resposta, como a articulação de carros pipa para sucção da água, a contratação emergencial de água, alimentos, colchões e itens de higiene, e a assistência à população atingida ou em eminência de ser atingida.

Yvana Dantas, diretora de Resposta, ressalta: “Vamos articular a contratação de caminhões pipas para fazer a sucção, evitando que um grande volume de água invada as residências, também a contratação de kits emergenciais de higiene e limpeza, e deixar pré determinado de que forma as pessoas que moram em regiões de risco serão retiradas de suas residências e acolhidas em abrigos temporários, principalmente a população mais vulneráveis, como idosos, crianças e gestantes. Além disso, a parte de assistência humanitária, o trabalho com a nossa equipe de assistentes sociais e psicólogas com foco em orientação, acolhimento emocional e redução de impactos psicológicos decorrentes de possíveis eventos”.

Fonte: portalclubenews.com

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