PUBLICIDADE

Galípolo: Investidor parece mais preocupado com queda do dólar após Trump

O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, narrou em evento na capital paulista nesta quarta-feira (27) processo em que, após o “Liberation Day”, a tradicional dinâmica em que investidores confiam no dólar e em outros ativos dos Estados Unidos em momentos de instabilidade foi alterada. “Outro ponto, que é novo, é uma mudança na […]

GoogleName
Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante coletiva de imprensa, em Brasília  • 27/03/2025 - Reuters/Adriano Machado


O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, narrou em evento na capital paulista nesta quarta-feira (27) processo em que, após o “Liberation Day”, a tradicional dinâmica em que investidores confiam no dólar e em outros ativos dos Estados Unidos em momentos de instabilidade foi alterada.

“Outro ponto, que é novo, é uma mudança na correlação entre variáveis e moedas de países emergentes e o dólar. Historicamente, quando temos aumento de aversão ao risco, é normal que haja fuga para os ativos mais seguros, que estão nos Estados Unidos”, disse.

“Durante o Liberation Day, vimos esta correlação não funcionar tão bem. Depois com os conflitos no Oriente Médio de novo vimos esta correlação não funcionar da maneira que funcionava usualmente. Mas é cedo para dizer se isso é algo mais permanente ou provisório”, completou.

Neste contexto, segundo o presidente do BC, os investidores não deixaram de recorrer ao dólar e ativos americanos — mas procuram mais por operações de hedge, uma proteção que visa neutralizar os efeitos da variação do câmbio.

“Os investidores passaram a fazer hedge contra a desvalorização do dólar. O investidor continua comprado em dólar, mas fazer hedge matematicamente é o equivalente a estar vendido. Vem crescendo este hedge contra desvalorização do dólar, algo que não era tão comum antes”, completou.



Fonte: CNN

Leia mais

PUBLICIDADE