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Serasa mapeia os gastos dos brasileiros com futebol

Futebol é paixão, identidade e, cada vez mais, parte do orçamento das famílias. Uma pesquisa realizada pela Serasa em parceria com o Opinion Box revela que o engajamento com o esporte mais popular do país não se limita à torcida: ele também movimenta o bolso dos brasileiros. O levantamento, feito com 2.940 pessoas no último […]


Futebol é paixão, identidade e, cada vez mais, parte do orçamento das famílias. Uma pesquisa realizada pela Serasa em parceria com o Opinion Box revela que o engajamento com o esporte mais popular do país não se limita à torcida: ele também movimenta o bolso dos brasileiros.

O levantamento, feito com 2.940 pessoas no último mês de junho, revela que o futebol faz parte da vida de 3 em cada 4 brasileiros. Mas, apesar da disposição para apoiar o time do coração, a percepção é de que o acesso ainda é caro.

Segundo a pesquisa, 65% dos brasileiros afirmam ter intenção de comparecer a algum jogo ou campeonato de futebol profissional até 2027. Os eventos mais desejados são o Brasileirão (41%), a Copa do Brasil (38%) e a Libertadores (25%).

Finanças pessoais

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Essa paixão também se expressa em atitudes mais extremas: 31% dos entrevistados disseram que estariam dispostos a viajar para qualquer lugar do mundo para assistir ao seu time, enquanto 32% pagariam mais caro por uma experiência exclusiva com o clube de coração.

Ainda assim, o entusiasmo vem acompanhado de racionalidade. Mais da metade (53%) dos que planejam ir a jogos nos próximos anos afirmam já estar se organizando financeiramente para isso. Entre eles, 61% projetam gastar até R$ 1.000 com eventos esportivos até 2027.

Para Felipe Schepers, COO do Opinion Box, esse comportamento revela uma transição importante. “Embora o futebol seja uma parte importante da identidade brasileira, e muitos estejam dispostos a gastar com ele, há uma sensibilidade aos preços e percepção de que os eventos poderiam ser mais acessíveis”, aponta.

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Torcer também é consumir

O estudo mostra que 61% dos entrevistados compram produtos ou serviços ligados ao futebol. Entre os itens mais populares estão camisas de time ou jogadores (71%), produtos licenciados (35%), ingressos (34%) e assinatura de streamings ou pay-per-view (32%).

Programas de sócio-torcedor também têm espaço nesse mercado: 15% dos consumidores afirmam ter esse tipo de gasto. Entre os que ainda não participam, 47% demonstram interesse de aderir.

Em termos de valores, 81% dos torcedores que compram produtos ligados ao futebol fazem algum tipo de gasto mensal. Para metade deles, esse valor não ultrapassa R$ 100 por mês. Já em 70% dos casos, isso representa até 5% da renda mensal.

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Preços altos limitam participação

Apesar do forte engajamento, 61% dos brasileiros acreditam que os eventos futebolísticos não são acessíveis para o público em geral. A mesma proporção afirma que participaria com mais frequência se os custos fossem menores.

“O planejamento financeiro já é uma realidade para mais da metade dos que pretendem participar de eventos futuros”, diz Schepers.

Olhando para os próximos anos, 61% dos brasileiros pretendem gastar até R$ 1.000 com eventos esportivos até 2027, sendo que 18% estimam gastar até R$ 250, outros 18% entre R$ 251 e R$ 500, e 20% entre R$ 501 e R$ 1.000. Por outro lado, 25% projetam valores entre R$ 1.001 e R$ 5.000, e 8% planejam desembolsar mais de R$ 5.000.

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Novos torcedores, novos hábitos

Outro dado revelador é a renovação dos torcedores. Quatro em cada dez brasileiros dizem que passaram a acompanhar mais futebol nos últimos anos, movimento puxado principalmente pelos mais jovens.

O estudo destaca que a geração Z demonstra estar acompanhando mais o esporte e também lidera a retomada da presença nos estádios. Para Schepers, esse aspecto é decisivo para o futuro do futebol. “Um público renovado pode trazer força para este que é o esporte preferido do brasileiro”, afirma.



Fonte: Infomoney.com

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