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Desvio clandestino: água da lagoa do portinho desviada para residência

Uma operação de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) revelou irregularidades ambientais na Lagoa do Portinho, localizada em Parnaíba, no litoral do Piauí. A ação, ocorrida nesta terça-feira (25), identificou pelo menos duas situações preocupantes, incluindo a extração ilegal de água da lagoa. De acordo com informações obtidas, a fiscalização foi […]

G1

Uma operação de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) revelou irregularidades ambientais na Lagoa do Portinho, localizada em Parnaíba, no litoral do Piauí. A ação, ocorrida nesta terça-feira (25), identificou pelo menos duas situações preocupantes, incluindo a extração ilegal de água da lagoa.

De acordo com informações obtidas, a fiscalização foi desencadeada por um aumento no número de denúncias relacionadas a atividades suspeitas na área da lagoa. Durante a inspeção, os agentes constataram a existência de um cano clandestino que realizava a captação de água diretamente da lagoa e a direcionava para uma propriedade residencial próxima.

O auditor ambiental da Semarh, Eduardo Ganassoli, declarou que o proprietário da residência ainda não apresentou a documentação necessária que autorize a utilização da água da lagoa. Diante da ausência de comprovação legal, a Semarh considera o ato como um possível crime ambiental e promete tomar as medidas cabíveis caso a suspeita seja confirmada. As autoridades aguardam a apresentação dos documentos para prosseguir com a investigação.

Além do desvio de água, a equipe de fiscalização também encontrou apetrechos de pesca proibidos espalhados nas margens da Lagoa do Portinho. A utilização desses itens é ilegal durante o período da piracema, que corresponde à época de reprodução dos peixes. Durante este período, a legislação exige maior proteção ambiental para garantir a reprodução das espécies.

A Semarh planeja intensificar as ações de fiscalização na região com o objetivo de combater crimes ambientais e preservar o ecossistema da Lagoa do Portinho. As autoridades esperam que a presença constante de fiscais iniba a prática de atividades ilegais e contribua para a conservação da biodiversidade local.

Fonte: g1.globo.com

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