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Brasileirão chega a 8 milhões de torcedores e tem Fla na liderança de renda

O Campeonato Brasileiro da Série A atingiu a marca de 300 jogos com torcida na temporada 2025 e reafirma seu crescimento como produto de entretenimento e negócio. Foram pouco mais de 8 milhões de torcedores nas arquibancadas até agora, com média de 26.317 pessoas por partida. A arrecadação total com bilheteria já chega a R$ […]


O Campeonato Brasileiro da Série A atingiu a marca de 300 jogos com torcida na temporada 2025 e reafirma seu crescimento como produto de entretenimento e negócio. Foram pouco mais de 8 milhões de torcedores nas arquibancadas até agora, com média de 26.317 pessoas por partida.

A arrecadação total com bilheteria já chega a R$ 371.657.909, uma das maiores da história da competição, e tudo indica que o torneio vai superar a marca de R$ 400 milhões até o fim da temporada.

O Flamengo é o grande destaque dentro e fora de campo. O clube lidera o ranking de público e arrecadação, com 984.136 torcedores em 16 jogos no Maracanã e média acima de 61 mil por partida. As bilheterias rubro-negras somam R$ 62,1 milhões, o que coloca o time na primeira posição com folga.

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No entanto, o clube enfrenta um desafio financeiro importante: por não ter estádio próprio, o Flamengo sofre descontos que chegam a cerca de 40% do valor bruto arrecadado por conta dos custos de operação do Maracanã. Mesmo assim, continua sendo o carro-chefe da Série A em números de público e receita.

Logo atrás aparecem Cruzeiro e Corinthians. O time mineiro mantém médias acima de 44 mil torcedores e arrecadações superiores a R$ 37 milhões. Já o Corinthians ultrapassa os R$ 43 milhões com mais de 40 mil pessoas por jogo.

Palmeiras e São Paulo completam o top 5. O clube alviverde se destaca especialmente quando o critério é a renda líquida, já que os custos operacionais do Allianz Parque são menores que os da Neo Química Arena.

O aumento de público também tem relação direta com a evolução da experiência do torcedor. Estádios em todo o país investem em conforto, gastronomia e hospitalidade. Léo Rizzo, CEO da Soccer Hospitality, explica que a transformação do ambiente esportivo vai além das quatro linhas.

“Oferecemos cardápios especiais, música ao vivo, presença de ídolos dos times e um atendimento personalizado. Esses detalhes fazem toda a diferença para o torcedor, que escolhe voltar independente do resultado em campo”.

Outro fator que impulsiona o crescimento é o uso de tecnologia. Segundo Tironi Paz Ortiz, CEO da Imply, empresa responsável pelo sistema de reconhecimento facial em arenas como Beira-Rio, Arena MRV, Ilha do Retiro e São Januário, a inovação trouxe mais agilidade e segurança.

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“O reconhecimento facial permite o acesso em menos de um segundo, dispensando ingressos físicos e garantindo conforto ao torcedor”, destaca.

Entre os clubes que mais ampliaram sua base de público em 2025 está o Santos. O time levou mais de 100 mil torcedores em três jogos realizados na capital paulista, no Allianz Parque e no MorumBis, com arrecadação superior a R$ 17 milhões.

A estratégia, segundo o presidente Marcelo Teixeira, é aproximar o clube de seus torcedores na capital e fortalecer as finanças. “Jogar mais vezes em São Paulo é uma medida estratégica que impacta diretamente nas receitas do Santos”, afirmou.

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O sucesso do Brasileirão também se reflete na consolidação dos estádios como grandes arenas de entretenimento. O Allianz Parque, por exemplo, já ultrapassou 1,5 milhão de espectadores somando partidas, shows e outros eventos, e é considerado um modelo de rentabilidade no país.

Com a perspectiva de ultrapassar 12 milhões de torcedores até o fim do ano, o Campeonato Brasileiro de 2025 caminha para quebrar mais um recorde e consolidar-se como o torneio nacional mais popular e lucrativo da América do Sul.



Fonte: Infomoney.com

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