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Análise: Irã gerou impasse e quase travou texto final do Brics; entenda

O grupo Brics, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, antecipou para este domingo (6) sua declaração final após intensas negociações. Segundo análise do diretor CNN em Brasília, Daniel Rittner, o Irã, um dos novos membros do bloco, gerou um impasse significativo que quase comprometeu a redação do documento. As discussões centraram-se […]


O grupo Brics, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, antecipou para este domingo (6) sua declaração final após intensas negociações. Segundo análise do diretor CNN em Brasília, Daniel Rittner, o Irã, um dos novos membros do bloco, gerou um impasse significativo que quase comprometeu a redação do documento.

As discussões centraram-se principalmente nos termos em que os países do Brics condenariam os ataques militares dos Estados Unidos e Israel. Após intenso debate diplomático, chegou-se a um consenso que repete na maioria uma nota divulgada duas semanas atrás.

Sutilezas diplomáticas e elevação de tom

O texto final mantém a expressão de “profundas preocupações” com os ataques a alvos militares e instalações nucleares no Irã. No entanto, uma sutil mudança na linguagem diplomática foi introduzida para acomodar as demandas iranianas.

A declaração agora “condena as ações militares dos Estados Unidos e de Israel”, uma formulação que eleva sutilmente o tom em comparação com comunicados anteriores. Esta nuance, embora possa passar despercebida pelo público, é significativa nos círculos diplomáticos.

Alerta sobre riscos nucleares

Um elemento inteiramente novo na declaração é o alerta sobre os “riscos crescentes de perigo e de uma guerra nuclear”. Esta menção inédita reflete a preocupação do grupo com a escalada do conflito no Oriente Médio e a prolongada guerra na Ucrânia.



Fonte: CNN

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