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Animais silvestres recuperados ganham nova chance na natureza do piauí

Cinquenta animais silvestres, reabilitados após serem resgatados de situações de cativeiro ilegal, tráfico e maus-tratos, foram devolvidos à natureza em áreas de preservação no norte do Piauí, em uma operação realizada pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). A ação representa um passo importante na […]

Eduardo Amorim

Cinquenta animais silvestres, reabilitados após serem resgatados de situações de cativeiro ilegal, tráfico e maus-tratos, foram devolvidos à natureza em áreas de preservação no norte do Piauí, em uma operação realizada pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). A ação representa um passo importante na conservação da biodiversidade local, permitindo que esses animais recuperem seu papel nos ecossistemas piauienses.

Entre os animais reintroduzidos ao seu habitat natural, destacam-se 20 jabutis, das espécies piranga e tinga, além de uma variedade de aves e pequenos mamíferos. A lista inclui dois chicos-pretos, dois sabiás-laranjeira, seis galos-de-campina, dois bigodes-de-coleira, um golinho, um garibaldi, um cancão, dois papas-capim, um caburezinho, um bigodinho, uma rolinha, um xexéu, um carcará, uma buraqueira e dois saguis-de-tufo-branco.

O processo de recuperação dos animais no Cetas é fundamental para garantir o sucesso da soltura. Muitos chegam ao centro em condições precárias, debilitados, desnutridos, feridos ou com alterações comportamentais. A equipe técnica dedica meses de trabalho para restaurar a musculatura, a capacidade de voo, o faro e a habilidade de buscar alimento, requisitos essenciais para a sobrevivência na natureza. A soltura é autorizada somente após um laudo técnico que ateste a aptidão do animal.

Danielle Melo, gerente de Fauna e Proteção Ambiental da Semarh, enfatiza a importância desse trabalho para a biodiversidade do estado. Segundo ela, cada soltura representa uma segunda chance para os animais e contribui para a restauração dos ecossistemas do Piauí.

As áreas de preservação escolhidas para a soltura foram cuidadosamente avaliadas pelos técnicos da Semarh, garantindo a disponibilidade de alimento, água, abrigo e a segurança necessária para cada espécie. Além disso, um protocolo de monitoramento pós-soltura é implementado para acompanhar a adaptação dos animais ao novo ambiente.

Fonte: portalclubenews.com

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