Piauí se destaca no cenário nacional com a segunda maior expectativa de vida para a população idosa, conforme dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento divulgado nesta sexta-feira (28), um indivíduo no Piauí que atinge os 60 anos pode esperar viver, em média, mais 23,7 anos. Esse índice só é superado pelo Distrito Federal, que registra uma expectativa de 24,4 anos adicionais.
A pesquisa do IBGE também detalha as diferenças entre os gêneros. Homens piauienses com 60 anos possuem uma expectativa de vida de mais 21,9 anos, enquanto para as mulheres essa média sobe para 25,3 anos, representando uma diferença de 3,4 anos a mais. A média do Piauí supera a média nacional, que é de 22,6 anos, e lidera o ranking entre os estados do Nordeste. Alagoas apresenta o menor indicador, com 21,5 anos adicionais.
Em contrapartida, o estado enfrenta desafios significativos na área da saúde infantil. O IBGE aponta que a taxa de mortalidade infantil no Piauí é a sétima maior do Brasil, com 14,6 óbitos a cada mil nascidos vivos. Apesar desse número elevado, houve uma redução considerável nos últimos anos. Em 2000, o estado registrava 40,4 mortes por mil nascidos vivos, o que representa uma queda de 64% em 24 anos.
Apesar da redução expressiva, o Piauí ainda figura entre os estados com as maiores taxas de mortalidade infantil no país. A lista é liderada por Roraima (21,8), seguido por Amapá (19,2), Sergipe (18,2), Acre (17,1) e Amazonas (16,6). O Maranhão apresenta o mesmo índice do Piauí (14,6).
No que se refere à expectativa de vida ao nascer, os piauienses alcançam, em média, 77 anos. Os dados do IBGE revelam um aumento de um ano, oito meses e 12 dias em relação ao levantamento realizado em 2010, evidenciando um progresso constante na saúde e bem-estar da população.
Fonte: g1.globo.com
