Na iminência da final da Copa Libertadores da América, Palmeiras e Flamengo se preparam para um confronto que transcende o campo esportivo, valendo um prêmio financeiro que eleva o patamar da competição sul-americana. A partida, agendada para este sábado (29), em Lima, no Peru, representa não apenas a busca pela glória, mas também a possibilidade de engordar os cofres com cifras que podem se aproximar de meio bilhão de reais.
Atualmente, o Fluminense lidera o ranking de clubes que mais arrecadaram em premiações, com R$ 363,1 milhões, um montante impulsionado pela participação na semifinal da Copa do Mundo de Clubes. Palmeiras, Flamengo e Botafogo figuram na sequência, com R$ 212,7 milhões, R$ 147,9 milhões e R$ 193,9 milhões, respectivamente. Esses valores são resultado do desempenho em diversas competições, incluindo Libertadores, Sul-Americana, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e torneios regionais.
A final da Libertadores, no entanto, pode alterar drasticamente esse cenário. Uma vitória do Palmeiras representaria um acréscimo de R$ 128,1 milhões, elevando o montante total para R$ 403,1 milhões e catapultando o clube à liderança do ranking. Caso o Flamengo conquiste o título, o clube alcançaria R$ 342,8 milhões, superando o Palmeiras e assumindo a segunda posição.
Esse aumento nas premiações é reflexo do investimento da Conmebol em atrair novas marcas, aprimorar a experiência dos torcedores e, consequentemente, aumentar as receitas. Para um executivo de uma empresa parceira da entidade, esse processo é resultado de um trabalho contínuo de valorização dos campeonatos.
Especialistas apontam que o momento atual reforça a necessidade de gestões esportivas profissionais. O sucesso de Flamengo e Palmeiras, nesse sentido, não é fruto do acaso, mas sim de boas práticas de governança e condução profissional.
A Conmebol também vislumbra um salto ainda maior em arrecadação para o próximo ciclo de direitos de transmissão, com a expectativa de ultrapassar a marca de 2 bilhões de dólares em faturamento entre 2027 e 2030. A entidade planeja ampliar o alcance da final da Libertadores e explorar novas possibilidades de direitos digitais na Copa Sul-Americana.
Em Lima, Palmeiras e Flamengo não apenas disputarão o título da Libertadores, mas também contribuirão para o crescimento do poder econômico do futebol sul-americano. A final da competição representa um marco no futuro do esporte no continente, impulsionado por estratégias comerciais inovadoras, audiências crescentes e clubes com gestões cada vez mais estruturadas.
Fonte: www.infomoney.com.br