Celso Barros, médico e figura proeminente na história recente do Fluminense, faleceu neste sábado, aos 72 anos, vítima de um infarto. Sua trajetória ficou marcada pela longa parceria entre o clube carioca e a Unimed Rio, da qual foi vice-presidente entre 1999 e 2014. Além de sua influência nos bastidores do futebol, Barros era pré-candidato à presidência do Fluminense, com eleições marcadas para o dia 29.
O Fluminense decretou luto oficial em homenagem a Celso Barros e disponibilizou o Salão Nobre da sede para a realização do velório. Em nota oficial, o clube expressou o pesar pela perda e destacou a paixão do médico pediatra pelo Fluminense, sua atuação constante na política interna e sua pré-candidatura ao cargo máximo do clube.
Celso Corrêa de Barros também teve uma carreira ativa na área médica, atuando como diretor do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) e diretor da Associação Médica Brasileira.
Sua ligação com o futebol ganhou destaque durante o período em que a Unimed patrocinou o Fluminense. Sob sua gestão, o clube ascendeu da Série C do Campeonato Brasileiro, conquistou a Copa do Brasil em 2007 e os Campeonatos Brasileiros de 2010 e 2012, além dos títulos Cariocas de 2002, 2005 e 2012.
A parceria entre Unimed e Fluminense também enfrentou momentos difíceis, com lutas contra o rebaixamento, como a de 2009, na qual o time escapou de forma dramática. O ciclo de sucesso e desafios chegou ao fim em 2014, em meio a uma grave crise financeira da empresa.
Mesmo após o término do patrocínio, Celso Barros manteve-se influente na política do Fluminense. Ele chegou a ser eleito vice-presidente na chapa de Mário Bittencourt, atual presidente, mas divergências políticas os afastaram, levando Barros à oposição.
Recentemente, Celso Barros havia lançado sua candidatura à presidência do clube, tendo como vice geral o advogado Rafael Rolim, que já havia concorrido ao cargo em eleições anteriores.
Fonte: www.infomoney.com.br